Há cenas que só acontecem em ambientes propícios por absoluta falta de comando. Na vida cotidiana ou no futebol, esta regra não se discute, os fatos sustentam.
A discussão de Gabigol com Marcos Braz, o soco do preparador físico em Pedro e o de Gerson em Varela fazem parte de um mesmo combo. Está claro que jogadores e comissão técnica perceberam que a direção do Flamengo é um triste coquetel de soberba com inaptidão. Daí para a tomada de poder é um passo.
O elenco multicampeão viu a direção fazer o que fez com Dorival Júnior. A vinda de Vítor Pereira abriu mais ainda o fosso de comunicação entre o grupo e os dirigentes. Por fim, a chegada de Sampaoli - outro gestor de gente que não sabe lidar com gente - culminou com um estado geral de “dane-se”, verbo que você pode trocar para o verbo exato se quiser.