É o que diz uma análise global, feita com a colaboração da com a Organização Mundial da Saúde e publicada na conceituada revista The Lancet.
Os dados mostram que, ao longo das 3 últimas décadas, as taxas de obesidade entre crianças e adolescentes aumentaram quatro vezes; já entre os adultos, o total de obesos mais do que dobrou.
O estudo aponta que, em 2022, havia 159 milhões de crianças e adolescentes e 879 milhões de adultos com com obesidade; na soma, mais de um bilhão de pessoas que vivem com o excesso de peso – ou uma em cada oito pessoas do planeta.
Em 1990, para comparação, o total de obesos era de aproximadamente 226 milhões: 31 milhões de crianças e adolescentes e 195 milhões de adultos.
O Brasil ocupou o lugar de número 54 na classificação geral de obesidade em crianças e adolescentes.
Na classificação geral de obesidade em mulheres, o nosso país fica na posição de número 70 e, na de número 65 quando considerando a obesidade entre os homens.
O relatório reuniu informações de 3.663 estudos de base populacional com 222 milhões de participantes em 200 países e territórios, e teve contribuição de mais de 1.500 pesquisadores.
Ao comentar o estudo, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que governos, indústrias e comunidades precisam trabalhar juntos para combater o que chamou de epidemia da obesidade.
Disse, ainda, que o estudo mostra a importância de prevenir e controlar a obesidade em todas as fases da vida, por meio de alimentação saudável, atividades físicas e cuidados adequados, quando necessário.