Os três fatores são os que mais têm afetado os jovens no Brasil. A constatação é de um estudo feito com nove mil adultos de capitais e cidades do interior das cinco regiões do país.
Chamado de Covitel 2023, Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia, o levantamento foi realizado entre janeiro e abril deste ano. Os responsáveis pelo estudo são uma organização global de saúde e a UFPel, a Universidade Federal de Pelotas.
Os resultados mostram que, em 2022, 9% da população entre 18 e 24 anos era obesa. Em 2023, esse índice quase dobrou, subiu para 17%. E um em cada três jovens já teve diagnóstico médico de ansiedade e admitiu ter consumido álcool em excesso nos 30 dias que antecederam a entrevista. No ano passado esses casos totalizaram 25,8%.
O professor da UFPel e um dos coordenadores do inquérito Pedro Hallal, considera os resultados apavorantes. Ele diz que o estudo foi realizado após a pandemia para lembrar problemas que são urgentes. Para o professor, o alto índice de ansiedade entre os jovens pode ser uma explicação para o aumento da obesidade entre eles.