Revisão do Cadastro Único (CadÚnico) vai incluir busca ativa para identificar quem precisa, de fato, receber Bolsa Família e quem está cadastrado indevidamente.
A secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Únido do Ministério do Desenvolvimento Social, Letícia Bartholo afirmou que a política social passou por uma completa fragilização e um desleixo no governo anterior, que minaram a eficiência do programa hoje rebatizado de Bolsa Família.
Letícia disse que o programa de combate à pobreza foi implantado sem diagnóstico do impacto que traria sobre a condição das pessoas.
Entre as distorções, o percentual de famílias que recebem o benefício mas têm apenas um integrante subiu de 15 para 26 POR CENTO entre 2021 e 2022.
A revisão do CadÚnico deve ser feita até abril e a partir de maio, o governo deve reformular o programa.
Segundo o governo, devem ser recadastradas 10 milhões de famílias com dados consistentes.
Já outros DOIS MILHÕES E MEIO de famílias devem sair do programa por não se enquadrarem nas regras para recebimento da ajuda.
Pessoas em situação de rua, crianças em situação de trabalho infantil e indígenas estarão no foco da busca ativa para identificar a necessidade de ingresso no programa.
Em dezembro de 2022, havia 41 milhões de famílias inscritas no CadÚnico, um total de 93 milhões de pessoas cadastradas no programa denominado Auxílio Brasil até aquela data.