O olhar à saúde mental está sendo cada vez mais discutido. Junto dele é debatida a importância de respeitar as condições psicológicas de cada indivíduo, além da naturalização de ações, tratamentos e práticas voltadas a esta frente.
A partir disso, devemos olhar e compreender de forma mais profunda um importante fator para a saúde mental: a espiritualidade.
É comprovado, a fé pode interferir no funcionamento do nosso cérebro. O momento em que a fé e a ciência se unem comprovam que quem crê tende a ter mais foco e esperança, por exemplo.
Ao orarmos, é natural nos sentirmos mais leves, tranquilos e de bem com a vida. Isso também ocorre quando seguimos os passos de Jesus, ajudando o próximo e levando a Palavra.
Estudos evidenciam como a espiritualidade afeta, positivamente, o funcionamento do nosso cérebro, o que explica estas sensações.
Eles mostram que a oração ativa o lobo frontal do cérebro, responsável pela concentração. Em orações profundas, a atividade desse lobo diminui, o que pode levar a sentimentos de transcendência e conexão com algo maior.
Práticas como a meditação podem produzir efeitos semelhantes, ajudando a acalmar a mente e ativar o sistema nervoso parassimpático, que promove relaxamento.
A relação com Deus e a forma como nos conectamos emocionalmente com Ele também pode refletir nas nossas relações com outras pessoas.
Atividades criativas, como a música, também podem gerar efeitos no cérebro semelhantes aos da oração, mostrando que experiências transcendentais podem ser alcançadas de diversas maneiras.