A conta de luz continua com bandeira tarifária verde para todos os consumidores neste mês de abril.
Segundo a Aneel, as condições para geração de energia pelas hidrelétricas são favoráveis.
O Sistema Interligado Nacional atingiu, no fim de março, o nível de 85% de armazenamento e os principais reservatórios do país ainda começaram abril com tendência de elevação.
Portanto, não tem cobrança de taxa extra por quilowatt-hora consumido neste quarto mês do ano.
Mas, ainda assim, canta de luz vai pesar mais no bolso de milhões de brasileiros.
É que a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, tem aproado diversos reajustes tarifários.
São os ajustes anuais, que repassam ao consumidor alta dos custos das empresas distribuidoras de energia, principalmente por causa da inflação.
O índice de reajuste varia de acordo com a distribuidora.
Entre as que tiveram novos valores tarifários aprovados nos últimos dias, destaque para Ligh, que atende cidades do Rio de Janeiro, incluindo a capital. A alta aprovada para consumidores residenciais foi de 7,40%.
Em São Paulo, consumidores residenciais da CPFL Paulista pagarão tarifas 4,28% mais caras.
No Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, a Energisa foi autorizada a aumentar a tarifa em 8,62% e 9,58%, respectivamente.
Além dos reajustes já autorizados outros seguem em análise e serão confirmados nas próximas semanas.
Concessionárias grandes, como a Enel São Paulo, a Cemig de Minas, e a Neonergia, que atende a Bahia, entre outras, ainda aguardam para saber qual será a alta permitida.